PERGUNTAS FREQUENTES
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Qual a missão, visão e valores?
O selo se baseia na produção cultural afro-periférica como uma ferramenta de aquilombamento social e restauração aos enfrentamentos às violências raciais, territoriais, socioambientais e de gênero. Seu objetivo é gerar a troca de vivências e o enquadramento das necessidades como meio de salvaguardar e fortalecer as políticas culturais no território tendo os saberes ancestrais, a cultura popular afro-brasileira e de periferia como aspectos centrais de suas narrativas.
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O que levou a criação do selo?
Os povos indígenas que habitavam as terras que hoje correspondem a Sergipe enfrentaram uma série de violências com a chegada dos colonizadores. Eles eram forçados a abandonar suas terras tradicionais, que foram apropriadas para a agricultura e pecuária pelos colonizadores levando à perda de sua identidade cultural. A introdução da escravidão africana em Sergipe, marca a vinda de milhões de africanos que foram trazidos à força para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar e em outras atividades econômicas. Houve também imposição da religião católica através das missões que muitas vezes visava não só a conversão espiritual, mas também a assimilação cultural, deslegitimando as práticas e crenças tradicionais dos povos indígenas e africanos.
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Quais as principais atividades?
Organização de eventos: Promoção de eventos que celebram a cultura afro-indígena, proporcionando espaços para artistas e comunidades se expressarem.
Elaboração de projetos culturais: Desenvolvimento de iniciativas que fomentam a criatividade e a produção cultural, com foco em temas relevantes para as comunidades.
Difusão da cultura digital: Utilização das plataformas digitais para ampliar o alcance das manifestações culturais afrocentradas, permitindo que mais pessoas conheçam e interajam com essas expressões.
Comunicação comunitária: Criação de canais de comunicação que fortaleçam o diálogo entre os membros da comunidade, promovendo a troca de experiências e informações.
Protagonismo social: Incentivo à participação ativa da comunidade na construção de suas narrativas e no enfrentamento das desigualdades sociais.
Independência cultural: Promoção da autonomia cultural através do fortalecimento das tradições locais e da valorização da identidade afro-brasileira e de periferia.
Enfrentamento aos estigmas de gênero e sexualidade: Desenvolvimento de ações que visem combater preconceitos e promover a inclusão, garantindo um espaço seguro para todas as identidades.
Valorização dos saberes e fazeres ancestrais: Resgate e promoção dos conhecimentos tradicionais que dialogam com a responsabilidade ambiental e espiritual, reconhecendo a importância desses saberes na construção de um futuro sustentável.
